quarta-feira, 3 de maio de 2017

Rosetta

(Imagem do écran: Reboliço, a ver nele a praia de um escuro mar.)

Há muitos, muitos anos, o Reboliço ouvia falar sobre uma "pedra de Roseta," espécie de talismã de historiadores e linguistas. Aparecia como coisa mítica, de que só conhecia imagens, más reproduções - nada que chegasse à magia do nome, que o fazia associar rosa e pedra numa mesma sequência. Depois veio a vê-la no museu. Hoje pode vê-la quando quer: passar como se fosse o dedo pela superfície, aproximar como se fosse o olho para melhor ver como se fossem aumentadas as incisões que nela existem. Tacto, olhar, converge tudo, por cablagens misteriosas e mágicas duplas numéricas, para a tela de um bendito, magnífico computador.